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ReporCada bebida tem seu valor, isso é claro. Mas, será que estamos dando o real valor à Cachaça? Pouca gente ainda conhece as qualidades escondidas dessa bebida – e este é o tema frequente de nossa coluna: como fazer as pessoas conhecerem o lado nobre da Cachaça? E qual é esse lado, afinal?
Hoje continuamos o assunto anterior (veja o primeiro post), onde mostramos o quanto a Cachaça pode ser tão boa quanto as outras bebidas na hora de escolher o que você vai beber.
Ninguém diz que Whisky é forte e desce rasgando, dói o olho e coisa e tal. No entanto, geralmente também pouca gente toma o whisky puro ou de má qualidade. E aí “o cara” vai tomar Cachaça ruim, sem gelo, num shot só e reclama que desceu “errado”.
Uma das melhores contribuições do Whisky para a Cachaça é o modo de se apreciá-lo: com gelo. Muita gente acha estranha essa sugestão – mas toda estranheza passa depois que você prova (garanto). “Cachaça on the rocks” (com gelo!) pode ser uma interessantíssima substituta para o destilado escocês. Ao contrário dele, ela tem uma variedade de sabores que casa muito mais com a nossa culinária, e tem também mais opções de sabor. Experimente a variedade de madeiras que a Cachaça oferece – ao invés de ficar preso no bom e velho (e muitas vezes caro!) whisky.
Existem uma série de drinks e licores, ainda que o brasileiro não tenha tanto o costume de consumi-los tanto quanto os norte-americanos e seus famosos “cocktails”. No entanto, a Cachaça oferece uma miríade de combinações mais suaves do que a bebida pura – e que podem agradar muito um público que prefere bebidas mais doces e suavizadas por outros ingredientes. Experimente as opções com limão e mel, cravo e canela, cambuci, e muitas outras.
Os companheiros latino-americanos da Cachaça também têm muito a oferecer. Mas são ambos bastante diferentes da nossa bebida nacional. O rum, por exemplo, vem da cana também, mas tem características bem diferentes (veja nesse post aqui). Eles têm também, cada um, seu ritual/drink mais famoso: o Mojito, no caso do rum, e o shot de limão com sal, no caso da bebida mexicana (a Tequila!). Não diria que vale a pena fazer o mesmo com a Cachaça (assim como não vale a pena você tomar uma caipirinha com vodka, oras!). O que é interessante é você provar a versão “brasileira” dos rituais: ao invés da hortelã do cubano Mojito, experimente a pimenta rosa e o manjericão como toques especiais junto com sua Cachaça (fica melhor ainda se você misturar manga ou carambola com cada um dos ingredientes, respectivamente); e, ao invés do sal com limão, experimente o “cajuzinho”: uma dose de cachaça e uma boa e suculenta mordida num caju bem maduro e doce. Hmmmm… Precisa de mais?
#Ficam aí as dicas para quem quer variar um pouco na escolha alcoólica na hora do bar, restaurante ou diversão com amigos. Com foco no sabor, o que não vale nunca, em nenhum caso, é exagerar. Afinal, como eu já disse aqui parafraseando uma amiga: “Quem aprecia, não exagera!”
Foto: usuario elbragon flickr, sob licença creative commons.
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