Seguindo a linha da recente exposição da cachaça 51 no episódio da série The Big Bang Theory, agora é a vez de uma cachaça artesanal do Rio Grande do Sul ganhar os holofotes ao se associar com outro ícone da cultura pop: o ator e ex-governador Arnold Schwarznegger
Em um almoço da Associação Brasileira das Empresas de Bens e Serviços do Esporte (Abrese) no restaurante Aprazível, no Rio de Janeiro, o Exterminador do Futuro recebeu em mãos a cachaça Weber Haus Extra Premium. O presente foi dado pelo produtor da cachaça, Evandro Weber: “É uma honra para a Weber Haus ter um dos seus melhores rótulos entregues para um dos mais conhecidos atores norte-americanos”, diz o diretor do alambique artesanal gaúcho.
Schwarznegger esteve no Brasil participando do Arnold Classic Brasil – uma feira de nutrição esportiva, performance, lutas e fitness, onde aconteceram 19 competições esportivas e foram apresentados os fisiculturistas mais importantes das categorias.
Ações como essa da Weber e da Cia. Muller na semana passada dizem muito sobre esse atual momento da cachaça.
O que percebemos no setor é um forte movimento para a divulgação da bebida nos EUA, mercado que recentemente reconheceu a cachaça como destilado tipicamente brasileiro. Há também o positivo investimento de identificação da cachaça com temas e personagens que dialogam com um público consumidor de abrangência global.
Por muito tempo, a cachaça se resumia a apenas dois tipos de consumidores: o especialista amante da cachaça de qualidade e o bêbado do boteco. Ao associar a bebida com temas mais acessíveis, com conteúdos de qualidade voltados para o público consumidor mais abrangente, a cachaça tende a fazer frente e concorrer por um espaço hoje ocupado pelo uísque, tequila e vodka.
Cada vez mais vamos ver marcas de cachaça patrocinando filmes de cinema, séries de TV, novelas, documentários, ações em redes sociais, grandes eventos, etc – iniciativas criativas e de alto impacto. O objetivo dessas ações será diferente para cada marca. Tem produtor que vai querer mostrar um linha mais premium, pra bater de frente com o uísque, e outros explicar para o consumidor que a bebida é excelente para a criação de drinks. No final a conclusão é que o setor inteiro tende a se beneficiar.
E a cachaça tem um diferencial importante: o fator Made in Brazil, uma identidade ligada a um estilo de vida que costuma fazer muito sucesso no exterior. No entanto, o desafio é grande, afinal por muitos anos a cachaça ganhou o estigma de ser um destilado inferior, um preconceito que o Mapa da Cachaça vem ajudando a quebrar desde 2010 com as suas ações.
Em um mercado com milhares de marcas, os produtores que investirem em qualidade e maneiras criativas de dialogar com o seu público vão poder aproveitar essa positiva onda e se fortalecer como uma das principais cachaças do Brasil. Mas há também um consentimento que o momento é agora, considerando principalmente os grandes eventos esportivos dos próximos anos que darão uma grande visibilidade para os produtos tipicamente brasileiros. Agora, para os produtores de cachaça que pensam o contrário é: Hasta la vista, Baby.
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