Araticum é um fruto nativo do Cerrado brasileiro. A planta tem preferência por regiões com menor déficit de umidade, como no interior de São Paulo, Mato Grosso, Goiás, Tocantins e leste da Bahia. Mas é no norte de em Minas Gerais que o fruto é mais comum de ser encontrado para consumo e muito apreciado.
O nome araticum é derivado do tupi, podendo significar árvore de fibra rija e dura, fruto do céu, saboroso, ou ainda fruto mole.
Também conhecido por marolo ou bruto, o araticum é nome dado à diversas espécies da família Annonaceae, mesma da fruta-do-conde (Annona squamosa), conhecida também como ata ou pinha. O maroleiro é uma árvore de 6 a 8 m de altura, com o diâmetro da copa chegando a 2–4 m, da família das anonáceas.
Resultados preliminares de pesquisa conduzida por duas universidades, a Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) e a Universidade Católica de Goiás (UCG), revelam que o araticum e o pequi possuem fatores antioxidantes, sendo fortes aliados da população na prevenção de doenças degenerativas.
O fruto integra a medicina das populações tradicionais da região da Chapada dos Veadeiros, Goiás, que o utilizam como regulador de menstruação, para reumatismo, feridas, úlceras, câncer de pele, fraqueza no sistema digestório, cólicas e contra diarréia.
“O quanto em toda vereda em que se baixava, a gente saudava o buritizal e se bebia estável. Assim que a matlotagem desmereceu em acabar, mesmo fome não curtimos, por um bem: se caçou boi. A mais, ainda tinha araticúm maduro no cerrado.” Guimarães Rosa em Grande Sertão: veredas, pg. 372.
Nas nossas pesquisas, encontramos uma deliciosa receita de batida de araticum com cachaça. Aí vai a receita.
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