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ReporA Santo Grau tem uma linha de cachaças de estilos distintos que proporciona muitas possibilidades de sabores e aromas. Essa diversidade sensorial é ideal para preparar coquetéis clássicos ou autorais, como a receita de Mojito, um clássico da coquetelaria mundial.
Ao partir dessa ideia, a Santo Grau junto com o bartender Frajola e o Bar Original, fizeram um estudo dos estilos de cada cachaça e propuseram uma releitura de grandes clássicos da coquetelaria internacional. A ideia do projeto foi de substituir o destilado original das receitas por uma das cachaças do portfólio da Santo Grau.
O bartender Frajola, que atualmente toca e administra o bar Sylvester, é um profissional reconhecido por fazer coquetéis clássicos com maestria e se consagrou por muitos anos no balcão do SubAstor, considerado em 2019 o 51º melhor bar do mundo pela The World’s 50 Best Bars.
Já falamos aqui de outras receitas clássicas com cachaça, como o Negroni, o Tequila Sunrise, o Whiskey Sour e o Manhattan. A receita da vez é um clássico de Cuba, que tem como destilado original um parente próximo da cachaça: o rum.
A história sobre o Mojito é um tanto quanto curiosa. Dizem que durante o reinado da rainha Elizabeth I da Inglaterra, existia um grupo de corsários patrocinados pelo reinado inglês para saquear cidades espanholas do Novo Mundo. Francis Drake era um desses saqueadores famosos.
Em 1586, Drake lançou âncora na costa cubana em busca de tesouros espanhóis. O rei Felipe II da Espanha já havia avisado o governador de Cuba para ficar esperto com a tropa de corsários e Havana estava preparada.
Sem muitos esforços, Drake deixou Havana intacta, sem levar uma grama de ouro, o que foi motivo de comemoração. Para celebrar, criaram um coquetel que levava aguardiente, destilado de cana que foi o precursor do rum, açúcar, limão e hortelã. Esse drink foi por muito tempo chamado de Draque, Drac, ou Drak, até meados do século XIX.
O coquetel Draque também ganhou ares medicinais conforme o tempo, em que era tomado durante a pior epidemia de cólera que atingiu Havana. O autor Ramon de Paula certa vez escreveu: “Todos os dias, às onze horas, eu consumo um pouco de Drake feito com aguardiente e estou indo bem”.
Foi então quando a Companhia Bacardi se estabeleceu em Cuba, por volta de 1860, que a receita original de Draque substituiu a aguardiente por rum e assim passou a ser chamado de Mojito.
O nome Mojito tem duas histórias. Uns dizem que foi inspirado em ‘Mojar’ em espanhol significa umidade e outros acham que vem da palavra africana ‘Mojo’, que significa pequeno feitiço.
Outros também acreditam que o Mojito foi inventado depois que os americanos começaram a visitar Cuba durante o período de guerras e, especialmente, durante a Lei Seca – ao qual introduziram a receita de Mint Julep na cultura cubana.
O Mojito ficou amplamente conhecido depois de se tornar um dos coquetéis mais queridos do famoso escritor Ernest Hemingway, que ia no clássico bar de Havana Bodeguita Del Medio. Existe até um papel emoldurado com os dizeres do cliente famoso:
“Meu Mojito em La Bodeguita e meu Daiquiri em El Floridita”.
Ernest Hemingway
Para fazer a releitura de Mojito, foi-se usada na receita a cachaça Santo Grau Pirajá Velha Guarda, produzida no engenho de Paraty, no Rio de Janeiro. Essa bebida é envelhecida em tonéis de carvalho selecionados, o que confere ao drink caribenho leve toques tostados e de baunilha.
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