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Sobre Peruaçu

A Cachaça Peruaçu tem seu nome derivado da língua Tupi Guarani e significa caverna grande. É produzida em Januária, cidade situada às margens do rio São Francisco, na região semiárida do norte de Minas Gerais, onde o principal ingrediente, a cana-de-açúcar, é cultivado em vales cercados por pedreiras de calcário.

Nosso produto é garantido pela minuciosa supervisão em todas as fases de produção, desde a seleção das melhores canas de açúcar até o cuidadoso processo de envelhecimento, resultando em uma cachaça de sabor e fragrância excepcionais.

Durante o período do ano conhecido como estação seca (junho a setembro), a cachaça Peruaçu é produzida através da colheita das canas maduras, que apresentam um teor de açúcar entre 18 e 24, medido em Brix. Uma prática importante é a colheita manual das canas, sem o uso de queimadas, evitando assim a deterioração precoce. Após serem cortadas, as canas são limpas e moídas dentro de um período de até 12 horas para garantir a frescura e qualidade do produto final.

O processo de separar o suco da polpa usando moinhos é essencial para produzir calor nos fornos da destilaria. Em seguida, o suco passa por uma diluição para atingir o nível desejado de sacarose, normalmente entre 14 e 16 graus Brix.

A filtração ocorre depois que o suco de cana é aquecido e passa por um processo de clarificação. Em seguida, são adicionados nutrientes para fortalecer a fermentação. As dornas de fermentação, feitas de aço inoxidável, são utilizadas para esse processo e colocadas em salas ventiladas. A ventilação permite a exaustão do dióxido de carbono, enquanto a temperatura ambiente em torno de 25 ºC proporciona as condições ideais para a fermentação acontecer.

Devido à diversidade do teor de açúcar em cada tipo de cana, é essencial uniformizar o caldo antes de incorporar elementos nutritivos para sustentar a vida do fermento. Neste caso, para preservar a autenticidade da cachaça artesanal e evitar qualquer aditivo químico, opta-se pelo uso de um fermento caipira específico, criado pelo produtor por meio da combinação de uma pequena quantidade de garapa e fubá.

No que diz respeito à destilação, existe uma legislação que determina que a concentração de 38% a 48% de teor alcoólico seja mantida. Além disso, é necessário destilar o vinho para aumentar sua quantidade de álcool. Durante esse processo, o vinho é fervido em um alambique de cobre, resultando na produção de vapores que são resfriados e condensados, resultando em uma grande quantidade de álcool etílico.

É necessário fazer uma distinção entre o primeiro e último 10% do líquido que flui da bica do alambique, conhecidos como cabeça e cauda respectivamente. A separação dessas partes é essencial, seja para eliminação ou reciclagem, devido à presença de toxinas. O restante, que corresponde a 80%, é considerado o coração da cachaça e é destinado ao envelhecimento em tonéis.

No final, quando se fala sobre o envelhecimento, este é o momento em que as bebidas adquirem um sabor e aroma de qualidade aprimorados, concluindo assim o processo de elaboração da cachaça artesanal. Para alcançar esse resultado, as bebidas são armazenadas em barris de madeira de amburana e carvalho, onde ocorrem reações químicas em curso.

O carvalho, a amburana, o cedro e o bálsamo, além de outras, são responsáveis por conferir um tom amarelado ao destilado e alterar seu aroma. Cada uma dessas madeiras oferece um toque distinto, tornando a cachaça mais suave, adocicada e/ou perfumada, dependendo do período de envelhecimento. Além disso, existem madeiras neutras como o jequitibá e o amendoim, que não influenciam a coloração da cachaça.

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