A Rainha Paraibana começou a ser produzida em 1877 por Deocleciano Bezerra no Engenho Goiamunduba, numa região de solo fértil bom para a plantação da cana-de-açúcar e de clima ameno propício para a fermentação da aguardente artesanal. Desde sua inauguração, o engenho é exclusivo para a produção de destilado, enquanto outros produtores locais se dedicavam também ao preparo da rapadura. Com Adriano Bezerra na administração, a quarta geração da família continua a tradição de produzir utilizando leveduras selvagens que fermentam o mosto em dornas de madeira. A destilação é feita em alambiques de cobre de fogo indireto. Um detalhe importante, segundo a legislação a Rainha não pode ser chamada de cachaça, mas de aguardente de cana, porque tem graduação acima de 48%, preferência dos consumidores locais desse clássico paraibano. Depois de destilada, a aguardente é armazenada em dornas de freijó.
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