

O catarinense Marcos Vaccaro encontrou na Chapada Diamantina, na histórica cidade de Rio de Contas, o cenário ideal para transformar sua paixão pela cachaça em um projeto de vida. Inspirado pela tradição baiana na produção de aguardente artesanal, ele decidiu se mudar para a região em 1998 e, desde então, tem sido um dos grandes protagonistas da produção de cachaça produzidas de maneira sustentável.
Seu empreendimento começou em 2000 com o lançamento da cachaça Serra das Almas, que dois anos depois fez história ao se tornar a primeira cachaça orgânica certificada do Brasil, um feito reconhecido pelo Instituto Biodinâmico (IBD). A preocupação com a sustentabilidade e a colaboração com pequenos produtores familiares renderam a Vaccaro prêmios importantes, como o de melhor projeto ambiental da Bahia, em 2003, e o de melhor projeto social do estado, em 2014.
No mercado internacional, sua cachaça leva o nome “Abelha”, uma estratégia para conquistar novos públicos sem perder a identidade e a essência da cachaça baiana. Com uma trajetória marcada pela inovação e pelo respeito às tradições, Marcos Vaccaro segue como uma referência no setor, consolidando sua produção como um símbolo de qualidade, sustentabilidade e autenticidade.
Marcos Vaccaro é um catarinense que se mudou para a Chapada Diamantina em 1998 com a intenção de trabalhar com turismo rural. Ao perceber o potencial da região, decidiu investir na produção de cachaça de alambique: a Serra das Almas.
A Cachaça Serra das Almas foi a primeira cachaça orgânica certificada no Brasil, em 2002. Além disso, o empreendimento conta com um forte projeto social, doando 60% da capacidade de produção para os pequenos produtores locais e oferecendo assistência técnica e certificação orgânica.
Em 2011, a cachaça foi eleita a melhor do Brasil no concurso da Revista VIP e do Restaurante Mocotó. Além disso, o projeto social do empreendimento foi premiado como o melhor da Bahia em 2004.
A fazenda Vaccaro produz diferentes tipos de cachaça, incluindo a branca armazenada em aço inoxidável, uma armazenada em garapeira (madeira nacional usada pelos gaúchos no passado) e uma reserva especial envelhecida por 8 anos em barris de carvalho já bastante utilizados, garantindo suavidade e complexidade à bebida.
Além da produção de cachaça orgânica e do projeto social, Marcos Vaccaro implementou soluções sustentáveis, como casas rústicas construídas com materiais reciclados e estruturas elevadas nas árvores. Ele também cultiva café gourmet na região, aproveitando a altitude favorável da Chapada Diamantina para garantir um produto de alta qualidade.

Sem resultados
No results available